Ucrânia e Rússia reclamam importantes vitórias no início do segundo mês de conflito, sem fim à vista.
As forças ucranianas afundaram um navio da marinha russa junto ao porto de Berdyansk, no mar de Azov, afirmando que, no ataque, duas outras embarcações foram danificadas e um depósito de combustível de 3000 toneladas destruído, provocando um incêndio que se estendeu a um depósito de munições.
O Exército russo, por seu lado, diz ter assumido o controlo de Izyum, no leste da Ucrânia, ao mesmo tempo que continua a bombardear outras cidades e, nomeadamente, os arredores da capital, Kiev.
400.000 deslocados contra a vontade?
Entre combates e bombardeamentos, russos e ucranianos trocam também acusações a respeito dos deslocados.
Kiev afirmou que cerca de 400.000 pessoas, incluíndo 84.000 crianças foram transportadas contra a sua vontade para o território russo, para serem nomeadamente usadas como forma de pressão para que a Ucrânia se renda.
O Kremlin avançou números semelhantes, mas disse que os deslocados foram de livre vontade para a Rússia e que a maioria é proveniente das regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, sobre controlo de forças pró-russas.
Junto ao Mar Negro, residentes e militares na cidade portuária de Odessa continuam a erguer barreiras na antecipação de um assalto russo.