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Corpo de jovem, morto em caso de homofobia na Bahia é liberado dois meses após crime

O corpo do jovem Guilherme de Souza, 21 anos, que morreu após ser agredido com pauladas e pedradas, além de ter o corpo queimado, em Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras no início da tarde de sexta-feira (18), dois meses após o crime.
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A família de Guilherme já havia pedido à Justiça a liberação do corpo para fazer o enterro. Segundo os familiares, o sepultamento será realizado ainda nesta tarde, em Luís Eduardo Magalhães, onde a vítima morava com a mãe e dois irmãos.
Segundo a polícia, Guilherme foi vítima de homofobia, e o crime, que aconteceu no dia 12 de julho e teve requintes de crueldade, foi premeditado. O suspeito é um adolescente de 14 anos. Ele foi apreendido e transferido para Salvador.
Um segundo adolescente, de 16 anos, também participou das agressões a Guilherme. O delegado Rivaldo Luz, coordenador regional de Polícia Civil da região e responsável pelo caso, informou ele não ateou fogo na vítima, mas participou da agressão e também deve responder criminalmente pelo fato. Este adolescente não foi apreendido. G1
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