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Mortes confirmadas por chikungunya crescem 1.400% neste ano

  Após chegar a ser considerada uma doença que "avançou menos do que o esperado", a febre chikungunya tem acendido um alerta entre especialistas e autoridades de saúde neste ano. 
 Dados de um novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde já confirmam ao menos 91 mortes relacionadas à infecção, transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Em todo o ano passado, eram seis mortes registradas -um crescimento de 1.417% no período.
    Há ainda outras mortes suspeitas de ligação com a doença em investigação -o ministério não informa o total, mas secretarias estaduais de saúde dão sinais: só em Pernambuco, há 225 mortes suspeitas de ligação com arboviroses (como dengue, zika e chikungunya) ainda em análise. Ao todo, as mortes já confirmadas ocorreram em nove Estados.
   Destes, Pernambuco registra o maior número de casos, com 46 registros já reconhecidos pelo Ministério da Saúde, seguido do Rio Grande do Norte, com 19. Os demais são Paraíba (7), Ceará (6), Rio de Janeiro (4), Bahia (4), Alagoas (2) e Maranhão (2) e São Paulo (1). Segundo o ministério, a maior parte das mortes já confirmadas ocorreu entre os meses de fevereiro e março, período em que há maior proliferação de Aedes no país. A idade das vítimas variou entre zero a 98 anos -com média de 62 anos. A pasta afirma ainda que o aumento no número de mortes reflete um trabalho de busca ativa realizado nos Estados - daí a demora para confirmação dos registros pelo governo federal.

Casos da infecção: O número de casos classificados como prováveis de infecção pelo vírus chikungunya também tem registrado aumento nos últimos meses. De janeiro a 13 de agosto deste ano, já foram notificados 216.102 casos tidos como prováveis após atendimento na rede de saúde.
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