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Por economia, MEC desiste de imprimir Provinha Brasil

    A Provinha Brasil, avaliação aplicada para os alunos do 2º ano do ensino fundamental para medir o aprendizado em Português e Matemática, não terá versão impressa no segundo semestre deste ano - por restrições financeiras. Segundo Maria Inês Fini, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - o Inep, órgão responsável pela prova -, isso permitirá uma economia de R$ 10 milhões. A própria realização da prova nos próximos anos ainda está em avaliação. 
    "A não impressão se deve, em primeiro lugar, ao fato de que estamos em uma economia tremenda. Segundo, essa é uma avaliação processual que as próprias escolas têm de fazer e não o Inep ou o MEC (Ministério da Educação). Não é uma prova de larga escala", disse Maria Inês. A avaliação digital será oferecida no site do Inep em 15 de agosto para que as escolas que tenham interesse possam imprimi-la. A Provinha Brasil não é uma avaliação externa, mas oferece um diagnóstico imediato aos professores e gestores escolares do processo de aprendizagem dos alunos.
     Ela também não é obrigatória. A avaliação ocorre duas vezes, no início e no fim do ano letivo, para avaliar a aquisição dos conhecimentos esperados pelos alunos que passaram por, pelo menos, um ano de alfabetização. Os dois testes têm resultados comparáveis para possibilitar às escolas avaliar o avanço estudantil. Neste ano, a primeira etapa foi enviada às escolas em maio e aplicada para 2 milhões de crianças, segundo informou o MEC à época.
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