Em competições esportivas, normalmente a gente ouve apenas a primeira parte do Hino Nacional, mas nesta Olímpiada o hino diminuiu de tamanho e tem confundido atletas e torcedores. A Marta, do futebol feminino, já percebeu. A torcida também já notou que tem alguma coisa diferente. No basquete feminino também: a Kelly ficou confusa.
Mas o que está acontecendo com o hino na Olimpíada do Rio? “O hino ficou menor, ele corta na metade e aí vai pro final, e a gente se perde. Fica uma coisa meio doida”, diz um torcedor. “Eles cortaram o hino. Eles juntam a primeira parte com a segunda para encurtar”, afirma outro torcedor. “Ficou estranho. O pessoal estava cantando e, de repente, entrou a parte final e o pessoal perdeu o ritmo”, diz mais um torcedor. A Orquestra Sinfônica Brasileira vai tirar a dúvida.
"A gente ouve a introdução, os 15 compassos iniciais da música, e depois você tem duas sessões: sessão A e a sessão B. Basicamente o que a gente tem é o início da sessão A com um corte no meio indo direto para a segunda parte da sessão B. Então dá aquela sensação de que você quer continuar cantando e não consegue porque na verdade você já entrou no final da segunda sessão do hino”, explica Pablo Castelar, da Orquestra Sinfônica Brasileira . A letra do Hino Nacional fala das belezas, das riquezas da nossa terra.
A música, a melodia é ao mesmo tempo doce e forte, vigorosa. É impossível logo nos primeiros acordes a gente não sentir uma coisa diferente dentro do peito. Na versão original ou na versão reduzida, que os acordes doces e vigorosos do hino sejam ouvidos muitas e muitas vezes para celebrar a glória do esporte brasileiro. Essa questão do hino provoca controvérsia também em relação ao que diz a lei.