O ativista Guo Feixiong, que está preso em Cantão, no sul da China, denunciou que seus companheiros de cela foram abusados sexualmente por policiais. Guo, que está preso há vinte meses e aguarda a sentença de seu julgamento, denunciou os supostos abusos por meio de seu advogado, Li Jinxing, que o visitou na cadeia, informou para a Agência Efe a organização Chinese Human Rights Defenders (CHRD). O organismo pede a investigação do caso.
De acordo com um comunicado, Guo contou que em 25 de março três policiais entraram em sua cela e pediram a todos os presos que tirassem as calças. Quando ele se negou a cumprir a ordem, foi retirado da cela. Já fora do recinto, o ativista escutou gritos, e quando retornou um companheiro contou que os policiais tinham 'tocado bruscamente' em suas genitálias e batido em suas nádegas.
"Ele sentiu que tinha sido vítima de um grave abuso sexual", contou o ativista, segundo o comunicado. Guo disse ainda que outro companheiro de cela revelou que os policiais mandaram ele ficar nu e saltar, enquanto um agente o ameaçava de morte.