BAHIA EXTRA
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Na Bahia, cordeiros reclamam de condições precárias de trabalho

   O carnaval de Salvador é marcado por blocos com trios elétricos nas ruas comandados por grandes estrelas do axé. Mas uma figura que pouco aparece na folia também tem importância na festa: o cordeiro – responsável por segurar a corda nos blocos para separar quem pagou do restante dos foliões, a chamada pipoca. 
   Mas, apesar do clima de festa do carnaval, a categoria reclama das precárias condições de trabalho, da falta de reconhecimento e da insegurança. É o que conta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Cordeiros do Estado da Bahia, Matias Santos.
    Ele diz que só na capital baiana são cerca de 50 mil profissionais que estão expostos a brigas e a agressões de quem quer entrar na corda. Segundo ele, alguns foliões chegam a jogar cerveja e água nos trabalhadores. Santos destaca que a diária média recebida por um cordeiro é R$ 46, incluindo vale-transporte. O tempo à disposição do bloco pode chegar a 12 horas por dia. Para melhorar as condições de trabalho, ele defende a assinatura de um contrato formal entre o trabalhador e os empresários.
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