A Polícia Civil e o Ministério Publico de Minas Gerais prenderam uma quadrilha especializada em fraudar vestibulares de medicina e o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Estado. Ao todo, 33 pessoas foram presas, sendo onze integrantes da quadrilha e 22 candidatos que faziam prova na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. A quadrilha recebia entre 70.000 e 200.000 reais por fraude.
Segundo o Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária, delegado Jeferson Botelho, que chefia a operação em Teófilo Otoni, a quadrilha agia durante as provas fornecendo as respostas corretas para os candidatos compradores das vagas por meio de transmissão eletrônica.
Ainda segundo o delegado, o último lote de equipamentos adquiridos pela quadrilha era composto por micropontos eletrônicos e moderno sistema de transmissão de dados, que teria sido adquirido na China a um custo de 200.000 dólares. No domingo, a polícia prendeu carros de luxo, dinheiro e documentos comprobatórios da fraude, como gabaritos de provas da quadrilha nas cidades de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, e Guarujá, em São Paulo.