No mundo, morrem cinco milhões de pessoas todos os anos de doenças relacionadas ao cigarro. Não só fumantes, como pessoas que convivem com eles e acabam respirando a fumaça do cigarro – já que ela contém aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas. Como se não bastasse falar do ‘veneno’ que o fumo representa para a saúde, profissionais especializados em medicina estética alertam para o envelhecimento precoce causado pelo cigarro e para as complicações a que um fumante está sujeito ao se submeter a cirurgias plásticas e procedimentos mais invasivos. “Os fumantes têm doze vezes mais chances de enfrentar complicações durante procedimentos cirúrgicos do que os não fumantes.
Além de ser uma droga psicoativa que chega ao cérebro em nove segundos, a nicotina causa dependência e aumenta a liberação de catecolaminas – além de provocar vasoconstrição, acelerar os batimentos cardíacos, causar hipertensão arterial e aumentar as chances da ‘adesividade plaquetária’ responsável pela trombose”, alerta Alieksiéi Carrijo, cirurgião plástico que dirige a clínica Plástica BR, em São Paulo. O especialista afirma que o principal problema entre fumo e cirurgia plástica é que a nicotina compromete bastante a circulação sanguínea, podendo causar desde dificuldades na recuperação, até infecções e cicatrização mais pronunciada.