Selma Barbosa Alves foi funcionária da TV Universitária e da Inter TV Cabugi.
Denunciados pelo Ministério Público pela morte da servidora da Faculdade de Comunicação da Ufba Selma Barbosa Alves, os reús Raimundo Santana Portela Filho, conhecido como “Buda Preto”, e Roberval Bispo de Souza, conhecido como "Piloto", foram condenados a mais de 20 anos de prisão em regime fechado pelo crime de latrocínio. A sentença, determinada pela juíza Andréa Paula Matos Rodrigues de Miranda, da 2ª Vara Crime de Salvador, foi proferida na sexta-feira (4).
De acordo com a decisão da magistrada, Raimundo “apresentou conduta violenta e perversa, portanto, altamente reprovável, eis que livre e conscientemente desferiu um tiro na cabeça da vítima, que se encontrava desarmada e indefesa, sentada no banco do motorista de seu carro”.
O condenado responde ainda a quatro processos criminais na Bahia. Já Roberval, segundo a juíza, “também agiu com grande culpabilidade, tendo concorrido para o resultado final, embora em grau menor do que Raimundo, que desferiu o tiro”.
De acordo com a Secretaria de Administração Prisional (Seap), os dois já estavam custodiados desde o dia seguinte ao crime no Presídio de Salvador, na Mata Escura, e devem permanecer na unidade, já que não houve pedido de transferência. Selma foi morta em um assalto na noite do dia 12 de agosto de 2013, no bairro do Costa Azul, em Salvador.
Ela estava em frente ao supermercado GBarbosa quando teve seu carro roubado por dois bandidos. Apesar de não ter reagido, os criminosos balearam Selma na cabeça e fugiram com o veículo, um modelo Fiat Punto. Os bandidos ainda abandonaram o carro em que estavam antes do assalto, um modelo Celta.