O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, disse que foi surpreendido com a deflagração da greve dos funcionários da corporação, decretada em assembleia na noite de terça-feira (16), com início imediato e por tempo indeterminado, mesmo com as tentativas de negociação do governo estadual com a categoria.
“Primeiramente, eu quero registrar minha surpresa com esse momento. Para se deflagrar uma greve, nós temos etapas e uma delas é o diálogo. Jamais, em momento nenhum, o governo do Estado, a Secretaria de Segurança Pública e a instituição fecharam as portas desse diálogo”, defendeu, em coletiva de imprensa realizada logo após o anúncio da paralisação. Castro reafirmou que o governo propôs, entre outros termos, mudanças nas gratificações das Condições Especiais de Trabalho (CET), além da revisão do processo administrativo disciplinar da mobilização de 2012.
A última reunião das associações de policiais com os representantes estaduais durou quase cinco horas e atrasou a plenária dos policiais, marcada para as 15h, no Wet'n Wild. “Firmamos um acordo que pontuava, na sua maioria, a proposta que foi colocada em evidência, contrapondo as condições das associações. Leia mais...