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Alta da inflação dificulta ganho real da poupança

poupança   Em 2013, a captação da caderneta de poupança foi recorde: R 71 bilhões. Ganhou de muitos fundos de renda fixa, mesmo com o ciclo de alta dos juros básicos (taxa Selic). Neste começo de ano, no entanto, o cenário é outro: a volta da Selic aos dois dígitos e a perspectiva de inflação próxima ao teto da meta do governo, de 6,5% ao ano, parecem minar parte da atratividade da aplicação mais popular do Brasil.
  De acordo com o Banco Central, de janeiro a março a diferença entre aplicações e resgates das poupanças (a chamada captação líquida) foi 49% inferior à registrada no mesmo período de 2013. Se comparada aos últimos três meses do ano passado, o tombo é ainda maior: 76%. 
   No atual panorama macroeconômico, o retorno da poupança tende a empatar ou até ficar abaixo da inflação. "A poupança renderá cerca de 6,5% ao ano e a inflação já está girando em torno disso", alerta o diretor da Easyinvest Título Corretora, Amerson Magalhães. Caso o cenário se mantenha, haverá perdas do poder de compra dessas aplicações.
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