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Sambista e compositor DICRÓ morreu aos 66 anos, vítima de infarto

     Dezenas de amigos, parentes e fãs acompanham desde a manhã desta quinta-feira (26), no cemitério Parque Jardim Mesquita, em Édson Passos, na Baixada Fluminense, o velório do sambista Dicró, que morreu na noite desta quarta-feira (25), aos 66 anos, em um hospital de Magé, também na Baixada. O enterro será no mesmo local e está marcado para 16h.
     "Era muito família, não deixava ninguém se desviar. Bobo com os filhos, amoroso com minha mãe. Vai deixar muita saudade. Ele fazia todo mundo rir, sem precisar se pintar", disse Jorge Luiz, 40, o caçula de três filhos do cantor que era conhecido por compor sambas bem-humorados, recheados de sátira e brincadeiras com as sogras.
     O filho mais velho, César, de 44 anos, também falou sobre o pai. "Nos shows ele alternava piadas entre as músicas. Eu já conhecia todas, mas ele contava de uma forma que eu ria sempre, mesmo assim".
    Segundo ele, Dicró era espontâneo e dizia o que sentia. "Ele perdia a bicicleta, mas não perdia a razão", disse, ao lembrar da bronca que o pai deu no dono de uma gravadora que insinuou para a esposa do sambista que ele não era responsável, após um atraso a uma reunião.
     Dicró sofria de diabetes e de insuficiência renal. Depois de uma sessão de hemodiálise, ele passou mal em sua casa e foi levado para o hospital, onde sofreu um infarto e não resistiu. Em novembro passado, ele chegou a ser submetido a uma cirurgia para tratar uma inflamação na vesícula.
     O enterro será no cemitério Parque Jardim Mesquita, em Édson Passos, e está marcado para as 16h. O velório começou por volta das 10h.
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