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Chuva forte alaga ruas do Rio e faz Defesa Civil acionar sirenes de alerta

A sirene alerta os moradores a adotar medidas de segurança como desligar a chave geral de energia elétrica e fechar o gás

A Defesa Civil do Rio de Janeiro acionou as sirenes em 35 comunidades das zonas sul, norte e oeste na noite de quinta-feira (31) por causa das fortes chuvas que atingem a cidade. A sirene alerta os moradores a adotar medidas de segurança como desligar a chave geral de energia elétrica e fechar o gás, separar documentos e remédios controlados, reunir a família e ir para um local seguro.
Apesar da chuva forte, não foram registrados desmoronamentos na cidade. Vários pontos, no entanto, foram alagados e a cidade ficou em estágio de alerta das 23h15 à 1h30. Na madrugada, segundo o Centro de Operações Rio, a cidade voltou ao estágio de atenção, menos grave, porque não havia previsão de temporais para as próximas horas.
Até as 3h foram registradas 54 ocorrências relacionadas à chuva, como a formação de bolsões de água em vários pontos, alagamentos, quedas de árvores e deslizamento de pedras na estrada da Gávea.
Segundo o prefeito Eduardo Paes (PSD), as áreas mais atingidas foram as zonas sul e norte. Na noite de quinta, ele foi ao Centro de Operações acompanhar a situação. “Peço a todos que evitem se deslocar pela cidade”, disse.
Por causa da chuva, no início da madrugada desta sexta (1) o sindicato que representa os garis do Rio decidiu interromper a greve iniciada pelos trabalhadores na segunda (28). “Vamos nos juntar para ajudar a população pela chuva que está caindo. Nossa greve está suspensa até 0h de segunda-feira”, disse o presidente do sindicato, Manoel Meireles.
No dia 15 de fevereiro, Petrópolis, na região serrana do Rio, viveu o maior desastre de sua história recente por causa de um temporal que matou ao menos 233 mortos, quatro desaparecidos e centenas de pessoas desabrigadas.
Um mês depois, outra chuva forte provocou a morte de seis pessoas. Foram registradas mais de 700 ocorrências, sendo a maior parte de deslizamentos. Segundo a prefeitura, 522 casos ocorreram próximos a residências, afetando diretamente as estruturas ou as colocando em risco.
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