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Em discurso de filiação, Alckmin saúda quadros históricos do PSB: 'Partido da esperança'


Foto: Reprodução / CNN Brasil

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, formalizou nesta quarta-feira (23) sua filiação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Na chegada à legenda, o ex-tucano discursou para uma plateia formada por aliados e correligionários, apontando que o momento político do país é atípico, com semelhanças ao período em que militou contra a Ditadura Militar.
"Eu, há 45 anos, aos 20 anos, estudante de medicina, fui candidato a vereador na minha cidade natal, Pindamonhangaga, para redemocratizar o Brasil. A luta era tirar a Ditadura. As ditaduras suprimem a liberdade em nome do pão, mas não dão o pão que prometeram e a liberdade que tomaram", disparou Alckmin.
De acordo com ele, "vivemos hoje um desses momentos graves da vida nacional". "Dois pesadelos assombram o país: violência e miséria. Sempre se diz que o Brasil tem uma dívida social com a nossa população, mas isso aumentou enormemente. Essa é a razão de estarmos aqui, no PSB, esse partido da esperança, que tem história", justificou, citando nomes históricos da legenda, como João Mangabeira, Miguel Arraes e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Na ocasião, ele disse se sentir em casa, ressaltou a história do PSB e afirmou que a social democracia, de onde surge o PSDB, e a ideologia socialista têm uma origem em comum.
Ex-opositor do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin é tido como o nome predileto para ocupar a vaga de vice-presidente numa chapa junto com o petista.
Sobre Lula, o paulista disse que, apesar do estranhamento, os dois disputaram pleitos, mas nunca colocaram a questão democrática em risco.
"Não tenho dúvidas de que o presidente Lula, se Deus quiser eleito, vai reinserir o Brasil no cenário mundial, vai alargar o horionte do desenvolvimento econômico e vai diminuir essa triste diferença social que temos. O Brssil precisa ser bom não só para alguns, mas para todos", discursou.
O evento de filiação do ex-governador de São Paulo contou com a presença do presidente do PSB, Carlos Siqueira, do também ex-chefe do Executivo paulista, Márcio França, da presidente do PT, Gleisi Hoffman, além dos pernambucanos Paulo Câmara (governador do estado) e João Campos (prefeito de Recife) e da deputada federal Lídice da Mata.
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