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Pedreiro acha dinheiro em telhado de imóvel e devolve ao dono em Itabuna

Em 2014 o funileiro Atenor Miranda de Meneses, de 56 anos, perdeu, no telhado de um apartamento, uma carteira com quase todos os documentos e uma quantia em dinheiro que seria usada para as compras da semana. Na época, Atenor ficou em dúvida: teria perdido a carteira ou teria sido vítima de furto. Depois de dias preocupado, ele decidiu esquecer-se do incidente.
Mas, seis anos depois, o funileiro recebeu um telefonema surpreendente. No outro lado da linha alguém o informava que uma carteira de sua propriedade, com quase todos os documentos e uma quantia em dinheiro, fora achada no forro de um apartamento, no segundo andar de um prédio, no bairro Monte Cristo, em Itabuna. A carteira foi achada pelo pedreiro José Roberto Leandro dos Santos, um dos homens que trabalhavam no reparo do telhado do imóvel. Beto, como é mais conhecido, estava sozinho no momento em que encontrou o objeto. Ele logo desceu do telhado para entregar a carteira ao proprietário do apartamento.
Juntos, eles abriram a carteira para tentar descobrir de quem era e se havia a possibilidade de contato com o seu dono. Depois de várias ligações para números de telefones anotados em pedaços de papel guardado na carteira, chegaram a conclusão que seria difícil localizar o seu dono.
Inconformado com a possibilidade de não localizar o dono da carteira, Beto não sossegou. Ao final do expediente, na quinta-feira (24), acabou lembrando-se de ter visto o homem da fotografia da carteira de identidade em algum lugar. Foi em uma obra em que trabalhou e o homem foi responsável pela colocação da bica. Fez o contato com o dono da obra, que acionou Atenor.
No sábado (26), o dono da carteira apareceu. “Não tinha nenhuma esperança de encontrar essa carteira, ainda mais com dinheiro. Que bom que ainda existem pessoas honestas neste mundo”, destacou Atenor Miranda, que teve de insistir muito para o pedreiro Beto aceitar R$ 100 de gratificação.
Questionado pelo PIMENTA porque optou por devolver a carteira, ele foi direto. “É muito simples: não fico com nada que não é meu. Eu não iria ficar bem com a minha consciência. Além disso, como evangélico, busco sempre fazer o que é correto”, finalizou. A quantia achada foi de R$ 225. Na época que a carteira foi perdida, o salário mínimo era de R$ 724. *Com informações do Blog do Pimenta
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