Presa desde setembro por suspeita de participação em esquema de desvios de até R$ 120 milhões na área da saúde, a pré-candidata à Prefeitura do Rio de Janeiro pelo PTB, Cristiane Brasil, teve o pedido de relaxamento e conversão da sua prisão em preventiva negado.
A decisão foi do desembargador Claudio de Mello Tavares.
De acordo com investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), Cristiane atuava como uma "fadra madrinha" de uma empresa, que era beneficiada nas licitações do estado. Segundo informações do UOL, a denúncia aponta para uma relação da pré-candidata com Flávio Chadud, dono da Servilog Rio.
Ela teria usado a sua influência política, junto com o atual secretário estadual de Educação, Pedro Fernandes (PSC), para organizar um esquema criminoso que durou de 2013 até 2018.
A defesa de Cristine argumentou à Justiça que desde 2018 ela faz acompanhamento psiquiátrico. Ela foi diagnosticada com "transtorno misto depressivo ansioso" e faz o uso de três medicamentos. Os advogados alegam ainda que a prisão tem motivação política por ela concorrer ao cargo de prefeita do Rio de Janeiro.a