Agendas telefônicas analisadas por quebra de sigilo chamaram a atenção de investigadores na operação que pegou Wilson Witzel (PSC-RJ). O empresário Alessandro Duarte, que fez um contrato de R$ 540 mil com o escritório de advocacia da primeira-dama, Helena Witzel, não tinha o telefone dela entre os contatos.Na representação que pediu as buscas e apreensões contra o governador e sua mulher, o Ministério Público apontou que Duarte tinha na agenda, no entanto, números do principal aliado de Witzel, o agora ex-secretário Lucas Tristão, que comandava a Secretaria de Desenvolvimento Econômico.
Segundo o advogado da primeira-dama disse a Veja, Helena Witzel prestou consultorias verbais à empresa de Duarte.
Ouvidos João Doria (PSDBSP) já sabe que a situação de seu colega do Rio na investigação é bastante grave. Aliados do governador paulista já discutem um cenário de afastamento de Witzel.