Ao pedir na sexta-feira (29) mais 30 dias para concluir a investigação sobre Jair Bolsonaro, a Polícia Federal indicou, entre as diligências, o depoimento do presidente.
“Para a adequada instrução das investigações, mostra-se necessária a realização da oitiva do Presidente da República Jair Messias Bolsonaro a respeito dos fatos apurados”, pediu a PF.
Mais cedo, o ministro do STF, Celso de Mello, enviou o pedido para o procurador-geral da República, Augusto Aras, que poderá opinar sobre como o depoimento será realizado.
Em tese, a PGR poderia conduzir o depoimento, em vez da PF.
Quando autorizou o depoimento dos ministros e delegados da PF, Celso de Mello indicou que, como investigado, Jair Bolsonaro não poderá escolher data e local do depoimento, nem responder às perguntas por escrito.
As informações são do site O Antagonista.