Em 2019, a Bahia tinha 135 médicos, 124 enfermeiros, 20 respiradores e 10 leitos de UTI por 100 mil habitantes. Já a cidade de Salvador tinha 308 médicos, 219 enfermeiros, 52 respiradores e 32 leitos de UTI por 100 mil habitantes.
A Bahia está entre os dez estados brasileiros com menores números de médicos e de respiradores por 100 mil habitantes, ficando, respectivamente em 19º e 18º lugar. No número de leitos de UTI fica com a 17ª posição e tem seu melhor indicador no número de enfermeiros por 100 mil habitantes: 13º maior entre as 27 unidades da Federação.
O Distrito Federal lidera em todos os indicadores, seguido por São Paulo em número de médicos, pelo Rio de Janeiro em número de respiradores e leitos de UTI e pelo Tocantins em número de enfermeiros por 100 mil habitantes. Entre as 27 capitais, Salvador tem o 16º número de médicos, o 12º número de leitos de UTI e de respiradores (neste caso, empatada com Palmas/TO) e o 8º número de enfermeiros por 100 mil habitantes.
As informações foram reunidas pelo IBGE em conjunto com o MonitoraCovid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), e são provenientes do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/DATASUS). Elas foram disponilizadas nesta quinta-feira (7) em covid19.ibge.gov.br, para auxiliar nas decisão e ações de enfrentamento da pandemia cauda pelo novo coronavírus.
Em 2019, a Bahia tinha seis municípios onde não havia nenhum médico: Souto Soares, São José do Jacuípe, Nova Ibiá, São José da Vitória, Lajedinho e Catolândia. Todos eles são municípios pequenos, com menos de 17 mil moradores. Lajedinho era a única cidade do estado sem nenhum enfermeiro.
Já os equipamentos de saúde eram bem mais concentrados. Menos da metade dos 417 municípios baianos tinham respiradores. Eles existiam em 182 cidades (43,6%). E apenas 25 municípios no estado tinham leitos de UTI em 2019 (6,0% do total).