Flamengo e Palmeiras são, hoje, as duas maiores potências financeiras do futebol brasileiro – o que acaba por ser refletido dentro de campo, uma vez que estamos falando, também, dos últimos campeões da Série A.
Mas tanto o Rubro-Negro quanto o Alviverde também ajudam a explicar um pouco da crise econômica, causada pela paralização esportiva que é consequência da pandemia do novo coronavírus.
Ambos os clubes buscam renegociar os valores de reforços contratados em 2020. Dificuldades que hoje são personalizadas em dois jogadores: Matías Viña, pelo lado palmeirense, e Léo Pereira para os flamenguistas.
Contratado no final de janeiro deste ano, junto ao Nacional de Montevidéu, o lateral Matías Viña custou R$ 16,5 milhões – com pagamento dividido em três vezes.
O Palmeiras já quitou, segundo o Globoesporte.com, dois terços da segunda parcela, em março, mas de acordo com notícia do Ovación Digital, do El País uruguaio, o clube Alviverde pediu para adiar o restante do pagamento para o segundo semestre de 2020 – o que, segundo o blog do PVC, no Globoesporte.com, foi aceito pelo clube uruguaio.
Já o Flamengo, maior potência econômica do país, pediu para adiar uma das parcelas da compra do zagueiro Léo Pereira, contratado para a atual temporada junto ao Athletico-PR. O valor que deveria ter sido pago é de cerca de R$ 3,5 milhões.
Sem receber a parcela semestral, de R$ 9 milhões da Adidas, e com o patrocínio do Azeite Royal cancelado, o Rubro-Negro recorreu a uma linha de crédito para sacar R$ 50 milhões para manter o seu fluxo de caixa.
As dificuldades vividas pelas maiores potências econômicas do futebol brasileiro ajuda a mostrar todas as dificuldades que deverão aparecer em meio ao cenário atual.