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Grupo articulava ato terrorista na Rio 2016 via WhatsApp e Telegram

  A comunicação entre o grupo de brasileiros suspeitos de planejar atos terroristas durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro se dava através dos aplicativos de bate-papo Whatsapp e Telegram. O juramento ao Estado Islâmico também foi feito via internet, mas não pelos aplicativos, segundo informações do Estadão. 
    Pelas mensagens monitoradas, eles exaltavam a intolerância racial, de gênero e religiosa, além de planejarem um treinamento de artes marciais. A assessoria do Ministério da Justiça informou que as prisões ocorreram no Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e no Rio Grande do Sul.
    Entretanto, informações sobre os nomes e para onde os suspeitos foram levados depois de presos não foram divulgadas, de acordo com o G1. Detalhes mais precisos sobre a monitoração via aplicativos foram mantidos em segredo. O ministro da justiça Alexandre de Moraes falou sobre o caso em entrevista. "Qualquer mecanismo de investigação não deve ser falado numa entrevista coletiva para avisar um suposto terrorista sobre como se investiga. Esta pergunta [sobre como foi possível monitorar o WhatsApp] atrapalha não só esta como outras investigações." comentou o ministro. Dos 12 mandados de prisão expedidos pela Polícia Federal na 'Hashtag', como foi nomeada a operação, dez já foram detidos, em São Paulo e Paraná. Os outros dois foram submetidos à condução coercitiva.
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