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Sexo de Deus é indefinido, defende grupo feminista anglicano

   Deus não é "ele" nem "ela". É o que defende a ONG britânica Watch, que representa o interesse das mulheres na igreja anglicana. A organização incentiva o uso do pronome feminino para falar de Deus, mas foi acusada de tentar "reescrever" a doutrina cristã. A pároca Jody Stowell, da igreja St Michael & All Angels, no noroeste de Londres, e integrante da Watch, rejeita as acusações e diz que "a discussão não é sobre transformar Deus em uma mulher. É sobre resgatar a maneira como a Bíblia descreve Deus. 
  Temos imagens de Deus como uma mãe ursa, feroz, protegendo seus filhos. Não estamos restringindo a noção de Deus como um gênero. Eu gostaria de incentivar as pessoas a explorar esse tipo de imagens. Elas são bíblicas e tradicionais na fé cristã." No entanto, a parlamentar conservadora Ann Widdecombe, que deixou a Igreja Anglicana após a ordenação de mulheres ter sido aprovada, nos anos 1990, disse que usar o pronome feminino para se referir a Deus é algo "tolo" e "pensado por lunáticos".
   'Idoso barbado' - "A maioria das pessoas pensa em Deus como um homem idoso, barbado e no céu... e provavelmente branco. Isso não é só uma questão de gênero", diz a pároca. "Se (os jovens) ouvirem que Deus não é um homem branco e idoso no céu, mas sim que Ele abriga a todos. Se desconstruirmos esse mito, se derrubarmos a ideia de que o cristianismo é algo masculino, pálido e obsoleto, é claro que isso vai levar mais gente a explorar a própria fé" No início deste ano, Libby Lane foi ordenada a primeira bispa da igreja anglicana.
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