O professor e atual secretário de Cultura do Estado da Bahia, Jorge Portugal não poderia deixar de estar no carnaval de Salvador contemplando a miscigenação de culturas que a festividade apresenta. O secretário aproveitou a oportunidade conversou sobre s aspectos envolvendo o quesito Cultura e explicou que não se existe a história de levar a cultura, mas sim de recebê-la.
“Aqui na Bahia, como diz Cristóvão Rodrigues, o povo sempre aponta o caminho, é só observar e não tentar contrariar a vontade do povo. Olhe esse fenômeno do cantor Igor Kannário, nasceu do povo debaixo do chão e tomou conta. A Bahia está de novo renascendo do povo e apontando o caminho para o Brasil”, declarou.
Circuito Campo Grande: O entrevistado disse acreditar no ressurgimento do local, pois com as pessoas retornando as ruas no carnaval pipoca, sem cordas, “não há dúvidas de que o Campo Grande renasce com o carnaval”, relatou.
Blocos Afros e música do Carnaval: Jorge relatou que a maneira de fazer os blocos afros, que fazem parte do povo, tenha destaque em meio a um carnaval voltado aos patrocinadores é que “o afródromo em 2016 vai explicar o assunto muito bem, aportando mais uma vez outro caminho para o carnaval da Bahia”, contou.
O professor disse que seu palpite para a música do carnaval 2015 cantando um trecho da música de Igor Kannário – Lá vem à zorra: “Eu não sou de baixar a cabeça pra ninguém e se vier tem” e ainda falou que mesmo ele sendo docente, folião ou secretário, o cantor Saulo Fernandes sempre vai transformá-lo em seu professor como fez neste carnaval. “Ele se saiu bem e é um grande poeta", finalizou.
Redação e Foto: Voz da Bahia - Samile Macêdo