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Dólar valorizado aumenta o interesse de estrangeiros por empresas brasileiras

 As empresas brasileiras deverão recorrer neste ano à venda de ativos não estratégicos, fora do negócio principal, para buscar liquidez e garantir eficiência em um ano de fontes mais restritas ao crédito. Esses ativos devem atrair especialmente investidores estrangeiros, que buscam oportunidades no mercado brasileiro mesmo com a estagnação da economia local e da crise envolvendo a maior empresa do País, a Petrobras. Segundo especialistas, o dólar mais valorizado em relação ao real, na máxima em dez anos, também vem contribuindo para aumentar a atratividade do País
  Com a expectativa de queda no preço dos ativos, tanto investidores estratégicos como os financeiros estão olhando oportunidades, o que deve manter os patamares de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) elevados ao longo de 2015 no Brasil. O cenário, no entanto, é de grande aversão a setores regulados.
  Só neste mês, a butique de fusões e aquisições Saint Paul Advisors foi procurada duas vezes por empresas que querem vender ativos não estratégicos. “Isso acontece em momentos mais desafiadores, para levantar caixa quando o mercado de capitais não está disponível ou está muito caro. Há também quem queira focar nas atividades mais relevantes para otimizar recursos humanos e financeiros”, afirma o sócio da consultoria José Securato.
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