A família, que afirma que o curitibano sofre de esquizofrenia, tenta sua internação em um hospital psiquiátrico e assim evitar sua execução por fuzilamento. A Embaixada do Brasil em Jacarta pediu na semana passada a internação de Gularte. Sua mãe, Clarisse Muxfeldt Gularte, deixou o Brasil neste final de semana para visitar o filho na prisão e acompanhar o processo.
Preso desde 2004 ao tentar entrar no país com 6 quilos de cocaína dentro de pranchas de surfe, Gularte apresenta poucos momentos de lucidez e tem medo de deixar a prisão para ir a um hospital, porque associa qualquer deslocamento ao corredor da morte. "É a nona vez que a Clarisse vai à Indonésia para visitar o filho. A última foi em agosto do ano passado. Viajaram ela e uma prima.
Ela vai acompanhar o caso e, se for necessário, fará um pedido de clemência ao presidente (Joko Widodo). A avaliação dele está prevista para esta terça-feira. O Rodrigo já tinha um primeiro laudo de um médico de lá que atestava a esquizofrenia. Estamos na expectativa", disse o advogado Cleverson Teixeira, amigo da família que tem acompanhado o caso e que conhece Rodrigo desde a infância.