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Conab seguirá apoiando algodão em 2015; milho não deve ter Pepro

 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) avalia que em 2015 será necessário manter a política de garantia de preços aos cotonicultores, iniciada neste ano. Já os produtores de milho, também beneficiados com leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) em 2014, tendem a caminhar sozinhos. 
   Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente da estatal, Rubens Rodrigues dos Santos, disse que a situação da pluma é "complicada", porque os preços internacionais devem seguir pressionados pelos amplos estoques da China. 
   No caso do cereal, no entanto, Santos afirmou que depois das intervenções realizadas pela Conab neste ano o mercado está regulado e deve permanecer acomodado. "Além de os preços estarem acima do mínimo atualmente, a previsão de que a área plantada será menor na safra de verão também ajuda a balizar os preços", avaliou. Em seu último levantamento, divulgado em 10 de dezembro, a Conab estimou a lavoura de milho verão em 6,181 milhões de hectares, 6,6% menor que a cultivada no ciclo passado, o que aponta para uma produção de 29,3 milhões de toneladas (-7,5%). 
   A estimativa para a safrinha ainda não foi atualizada e a Conab considera, por enquanto, a mesma área de 2014, de 9,182 milhões de hectares de milho. Assim, a projeção para a safra brasileira do cereal em 2014/15 é de 78,7 milhões de toneladas (-1,5%). Já o algodão deve ocupar 1,0 milhão de hectares (-10,4%) e resultar em até 1,539 milhão de toneladas (-11,2%). Os recursos para operações de subvenção, como Pepro, principal instrumento usado em 2014, deverão constar do orçamento para o próximo ano, ainda não aprovado.
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