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Dilma faz discurso de candidata na ONU

   A presidente Dilma Rousseff discursou nesta quarta-feira na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Mas Dilma candidata não perdeu a chance de usar a tribuna: parte do pronunciamento foi muito similar às falas da petista nos palanques eleitorais: ela elogiou o próprio governo em diversas áreas, como educação, economia e o combate à corrupção. Ignorando os seguidos escândalos que assolam o governo, Dilma pregou o "respeito à coisa pública e combate sem tréguas à corrupção".
  "Essa é uma responsabilidade que assumimos ao fortalecer nossas instituições", disse, antes de citar a criação do Portal da Transparência, a Lei de Acesso à Informação e as leis que punem "tanto o corrupto quanto o corruptor". Quando falou de economia, a presidente também usou praticamente o mesmo discurso que faz nos palanques eleitorais: disse que o Brasil resistiu à crise econômica global sem cortar empregos e mantendo no lugar os fundamentos macroeconômicos.
   "Não descuidamos da solidez fiscal e da estabilidade monetária, e protegemos o Brasil frente a volatilidade externa", declarou. Ela admitiu, entretanto, que o país foi afetado pela turbulência: "Ainda que tenhamos conseguido resistir às consequências mais danosas da crise global, ela também nos atingiu de forma mais aguda nos últimos anos", afirmou. Dilma, que nunca menciona o casamento gay em seus discursos como presidente ou candidata, colocou na conta dos avanços brasileiros até mesmo a decisão do Supremo Tribunal Federal que instituiu a união civil entre pessoas do mesmo sexo, posteriormente convertida em casamento pelo Conselho Nacional de Justiça: "A Suprema Corte do meu país reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo, assegurando-lhe todos os direitos civis daí decorrentes", afirmou. Leia mais...
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