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‘Vou me dedicar a esclarecer o que puder’, afirma Dilma

   A um dia do primeiro debate com outros presidenciáveis na TV, a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) evitou comentar uma possível polarização com a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB) na corrida ao Palácio do Planalto e disse que vai se dedicar na campanha a “esclarecer o que puder” e discutir propostas para o País. De acordo com a petista, a atual administração está construindo a base para um novo ciclo de crescimento econômico. “Atualmente, eu estou no início da minha campanha tratando com muito foco a seguinte questão: nós consideramos que muitos dos programas não são do conhecimento da população. 
    Então, por exemplo, eu acho que a população não conhece a extensão do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, voltado para qualificar mão-de-obra)”, disse Dilma, que convocou uma coletiva de imprensa no Palácio da Alvorada, em sua única atividade de campanha nesta segunda-feira, 25. No dia 18 de junho deste ano, a presidente anunciou que a segunda etapa do Pronatec terá como meta oferecer 12 milhões de vagas nos próximos quatro anos – 2015 a 2018. O número é superior às 8 milhões de matrículas que a primeira fase do programa, considerado uma das principais plataformas da campanha de reeleição da petista. “Eu vou me dedicar a esclarecer o que eu puder e discutir. Eu vou mostrar duas coisas: mostrar todos os avanços que nós mantivemos e ampliamos no que se refere ao que herdamos do governo Lula e ao mesmo tempo toda a preparação do novo ciclo de crescimento econômico. 
    Nós estamos construindo a base para esse novo ciclo. Uma das questões essenciais vai ser educação, a outra é investimento em infraestrutura, a outra é que o Brasil tem de se desburocratizar”, afirmou a candidata. Dilma evitou comentar a polarização com Marina na disputa. No domingo, ao conversar com jornalistas também no Palácio da Alvorada, a candidata do PT à reeleição fez o mais duro embate com Marina até agora. Naquela ocasião, Dilma disse que o presidente da República “é um executor” e não “simplesmente um representante do poder”, que “anda pra baixo e pra cima só representando”. Nesta segunda, Dilma destacou que se preocupa com a gestão. “Olha que eu insisto, porque acho que para um presidente da República é intrínseco se preocupar com a gestão, porque se não se preocupar com a gestão, esse presidente da República está querendo ser ou rei ou rainha da Inglaterra”, disparou a petista.

Agência Estado
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