Os investigadores da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) querem refazer os passos da Ariane Oliveira de Souza, de 19 anos, e Jéssica Oliveira de Souza, de 22, encontradas mortas no último domingo, no Morro Gogó da Ema, em Belford Roxo.
Segundo parentes, Ariane e Jéssica costumavam ir caminhando até a casa de shows Riosampa, onde foram vistas vivas pela última vez. Elas teriam saído do local acompanhada de três homens. Uma das linhas de investigação é de que as irmãs possam ter sido mortas por engano.
Os agentes, agora, trabalham na análise das imagens do circuito de câmeras da casa noturna para tentar identificar com quem Ariane e Jéssica conversaram. Segundo relatos de amigos aos policiais da DHBF, as irmãs foram assaltadas quando estavam a caminho da Riosampa — elas teriam tido os celulares roubados — mas mesmo assim não desistiram da noitada.
Jéssica trabalhava como cabeleireira e era mãe de um menino de 8 anos. Ariane era estudante. As duas foram sepultadas juntas, no Cemitério de Belford Roxo. Um ônibus saiu de Heliópolis, onde as irmãs moravam, com dezenas de moradores.
Os corpos das irmãs foram encontrados numa rua de terra batida, sem roupas e abraçados. Elas levaram tiros na cabeça. Exames do Instituto Médico-Legal (IML) indicarão se Ariane e Jéssica foram violentadas, o que é uma desconfiança da polícia.