Em Salvador para apresentar o projeto Nordeste Forte, que integra seu programa de governo, o candidato a Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, falou sobre os sete eixos fundamentais que norteiam do que não é um “plano acabado”, mas é o que se acredita ser possível “construir em um espaço de tempo relativamente curto”. Elaborado pelo secretário de Desenvolvimento, Turismo e Cultura de Salvador (Sedes), Guilherme Bellintani, o Nordeste Forte quer desenvolver políticas nas áreas de “infraestrutura e competitividade”; semiárido; combate à pobreza;qualidade de vida; segurança pública; educação, ciência e tecnologia; e juventude.
Ao detalhar os tópicos, aproveitou para criticar a gestão da presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT e relembrar aspectos positivos do seu governo em Minas Gerais (2003 a 2010). Ao falar de infraestrutura, apontou o que classificou como “cemitério de obras inacabadas” deixados pela petista. No quesito de combate à pobreza, ponto central do governo de Lula e Dilma, defendeu a continuidade do Bolsa Família, considerado como base da força eleitoral da presidente no Nordeste. Aécio trouxe para seu partido a responsabilidade sobre o programa. “Programas de transferência de renda, como o bolsa família vão continuar no nosso governo. São conquistas da população brasileira, iniciadas ainda no governo do PSDB”, afirmou.
Na área de segurança pública, prometeu a redução de 30% dos homicídios na região e relembrou sua intenção de reduzir pela metade o número de ministérios – atualmente, são 39 – e rebatizar o Ministério da Justiça como Ministério da Segurança Pública e Justiça. Ao encerrar com “Juventude”, elogiou o “jovem” titular da Sedes que ouviu diversas lideranças para projetar o “Nordeste Forte”, e mencionou as viagens pelo Nordeste com o coordenador de sua campanha, o senador Agripino Maia (DEM-RN), também nordestino.