"Isso impôs a diminuição global do investimento", explica o texto. A desaceleração dos investimentos no varejo recebeu atenção especial da Unctad. "As estratégias de internacionalização ficaram mais seletivas: alguns dos maiores varejistas do mundo desaceleraram a expansão em alguns grandes mercados, como o Brasil e a China, e passaram a dar mais atenção a outros locais com grande potencial de crescimento, como a África subsaariana", destaca.
A entidade cita a norte-americana Walmart e a francesa Carrefour como exemplos de varejistas que mudaram o foco nos mercados emergentes. A entidade minimizou a queda do volume para o Brasil. Um dos argumentos é que "aumentou consideravelmente" o investimento produtivo para setores manufatureiros específicos, como as montadoras de veículos, indústria de eletrônicos e bebidas. Além disso, houve forte alta de 86% nos fluxos destinados ao setor primário. (Estadão Conteúdo)