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Em convenção, Rui Costa lembra passado pobre e volta a criticar 'elite' antipetista

    Depois de creditar o sentimento de antipetismo à “insatisfação da classe média com os avanços sociais”, o candidato à sucessão do governador Jaques Wagner, Rui Costa (PT), voltou a criticar as camadas sociais mais abastadas, em discurso na convenção estadual do partido, nesta sexta-feira (27), em Salvador. Ele relembrou a infância no bairro da Liberdade, em Salvador, e o estímulo da família para que estudasse para sair da pobreza antes de se tornar deputado federal. Em seguida, começou a reclamar daqueles “que nunca gostaram de gente pobre, que nunca acreditaram nos mais carentes”. 
   “Alguns da elite brasileira ficam discutindo na internet, que xingam a senhora. Fui convencer uma dessas pessoas da elite a votar na nossa chapa”, disse. O petista conta, sem citar o nome, o caso de uma “patroa” do sudoeste baiano que negaria adesão à sigla por conta de um episódio com a empregada doméstica. A funcionária teria afirmado que não poderia trabalhar em um domingo, porque ia ao cinema com a família, ao utilizar o benefício do Vale Cultura. 
    “Essa patroa de Vitória da Conquista, que se considera a elite da elite, disse: 'Vê se pode a ousadia que o PT tá dando a esse povo'. É esse povo [elite], presidenta, que xinga a senhora”, argumentou. Rui também falou da origem carente para elogiar o aumento no número de escolas técnicas durante os governos do ex-presidente Lula e da atual mandatária Dilma Rousseff, ambos petistas presentes no evento.
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