"A violação mediante fraude é um crime em que o autor se utiliza de um artifício que não seja violência ou ameaça, mas, sim, a confiança, a relação que estabelece com a vítima. Valendo-se dessa relação, ele praticava os abusos sexuais". O médico foi interrogado duas vezes. Na primeira ocasião, negou ter cometido os abusos e afirmou que os procedimentos feitos durante as consultas ginecológicas eram normais e disse ainda que faltava material no posto de saúde.
Já no segundo interrogatório, o cubano declarou que não se lembrava de detalhes das consultas e negou ter dito que faltava material médico na unidade em que trabalhava. O Ministério da Saúde informou, nesta quinta-feira (26), que o profissional continua afastado de suas atividades. O órgão afirmou ainda que está em andamento o processo disciplinar para apuração da conduta do estrangeiro.