BAHIA EXTRA
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Filho de vencedora da Mega da Virada que tentou aplicar golpe na mãe foi solto

Foto: Reprodução
Depois de ficar cerca de 15 dias preso, o filho da vencedora da Mega da Virada de Téofilândia, que tentou aplicar um golpe financeiro na própria mãe, foi solto.

  Segundo informações do jornal “A Tarde”, o diretor da cadeia de Jundiaí, que fica no interior de São Paulo, Orli Moraes, um alvará de soltura chegou e Cristiano Araújo dos Santos, de 22 anos, está solto desde o último dia 7 de fevereiro: “O alvará de soltura chegou logo pela manhã e imediatamente liberamos ele e o outro envolvido”. O outro envolvido citado pelo diretor é o amigo de Cristiano que lhe ajudou no caso, Wellington Santos Oliveira, de 20 anos. Ainda não se sabe para onde Cristiano foi, mas informações dão conta de que ele ficou em São Paulo e ainda não entrou em contato com a mãe.
  Cristiano Araújo dos Santos forjou o próprio sequestro para tentar conseguir parte do dinheiro da sua mãe, que foi uma das 22 pessoas que ganharam um bolão da Mega da Virada, em Teofilândia, que fica há 200 km de Salvador. A senhora trabalha como faxineira no Hospital Waldemar Ferreira de Araujo, localizado nesta cidade. Segundo a Polícia Cívil, Cristiano pediu um dinheiro para comprar uma casa na cidade, mas sua mãe pediu para que o filho voltasse para a Bahia, onde ela prometeu que iria ajuda-lo financeiramente.
   Porém, querendo ficar em São Paulo, ele planejou um falso sequestro, juntamente com a sua noiva, que ligou para a sogra aos prantos, denunciando o cárcere privado, e também o um amigo, que também foi preso. Wellington Santos Oliveira se passou por um amigo intitulado William, que teria vendido sua a casa, a sua moto e um carro para pagar os 250 mil reais pedidos pelos “sequestradores”.
  Segundo Henrique Morais, delegado regional da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Serrinha, William nunca existiu e o cárcere foi descoberto quando o próprio Cristiano foi à um banco, em Jundiaí, no interior de São Paulo, tirar o dinheiro depositado pela mãe: “Como a Delegacia de Várzea Paulista o flagrou em uma agência bancária de Jundiaí, uma cidade vizinha, foi provado que ele não estava sendo mantido em casa e a história era inventada. 
   William nunca existiu. Mas Cristiano chegou a dizer que ele não o deixaria voltar para a Bahia sem que o pagasse o dinheiro entregue aos sequestradores. Ele inventou inclusive que William não estava deixando ele sair de casa. Tecnicamente ele forjou um sequestro e um cárcere privado”.
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