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Auxílio-doença dispara e eleva rombo na Previdência

No primeiro semestre, o déficit da Previdência somou 22,83 bilhões de reais, com alta de 1,2% ante a primeira metade de 2009
    Depois de serem alvo de um "novo modelo de gestão", os pagamentos do auxílio-doença voltaram aos níveis que levaram o governo a detectar abusos no programa na década passada. Segundo dados recém-divulgados pela Previdência Social, o número de beneficiários se aproximou de 1,5 milhão em dezembro, num salto de quase 10% sobre o contingente de um ano antes. 
  O auxílio-doença previdenciário é a terceira maior despesa do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), na casa dos R 17 bilhões em 2013. Entre os principais programas, foi o de maior aumento da clientela. O número de aposentados cresceu 3,8%, e o de pensionistas, 2,6%. A população brasileira cresce menos de 1% ao ano. 
   No fim dos anos 1990, o programa, que até então tinha dimensões modestas, iniciou uma explosão de despesas – a quantidade mensal de pagamentos, que rondava os 500 mil, triplicou no breve intervalo entre 1999 e 2004. Como não houve nenhuma calamidade dessas proporções na saúde pública naquele período, ficaram evidentes a demanda excessiva pelo benefício e a insuficiência dos controles para a concessão.
   Entre as hipóteses da área técnica para tal aumento estão as reformas feitas pelo governo FHC (1995-2002), que dificultaram o acesso às aposentadorias. Por esse raciocínio, o auxílio-doença teria se tornado um atalho para obter o amparo do INSS. Leia mais...
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