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HOMEM QUE DIVULGOU CENAS DE SEXO COM A AMANTE PODE SER PRESO

    Imagens íntimas divulgadas pelas redes sociais é crime e se tornou algo comuns no Brasil. O caso de maior repercussão nas últimas semanas aconteceu em Goiânia, com uma estudante de 19 anos que teve sua privacidade violada. Ela acredita que o ex-amante, de 22 anos, compartilhou a intimidade do casal pelo WhatsApp – um aplicativo para celular. 
    As imagens tiveram mais de 200 mil acessos. No vídeo – que o Bocão News preferiu não divulgar – a jovem aparece fazendo um gesto obsceno, além de realizar sexo oral e mostrar as partes intimas.
O amante, porém, nega a acusação. De acordo com o advogado do suspeito, ele não é responsável pela divulgação dos vídeos. “Meu cliente é inocente, ele está colaborando com toda a investigação. Ele teve, anos atrás, quando solteiro, um relacionamento com a garota, porém nunca teve um afeto, era sem compromisso. Ela nunca se conformou com essa indiferença, já não é a primeira vez que ela o acusa de forma injustificada”, disse Hugo De Angelis para a reportagem do G1.
    Ao ser entrevistada, a jovem disse o que a motivou a gravar os vídeos. “A gente tinha um relacionamento muito aberto, eu sempre fiz as vontades dele, sempre fiz o que ele queria. Filmar era um jeito que ele tinha de me ter perto. Ele falava: ‘vou ficar em casa, vou me lembrar de você, vou ter o vídeo’. Mas nunca passou na minha cabeça que ele iria fazer o que fez”.
   A jovem, que teve telefone, local de trabalho e endereço divulgados, alegou que sua vida está longe de ser a mesma depois desta repercussão. “Eu não consigo trabalhar, não consigo estudar, sair na rua, me relacionar com as pessoas. Virou um inferno desde o dia que aconteceu tudo, eu não tenho vida. Quero minha vida de volta”, desabafou ela.
  Mesmo com todos os problemas que vieram após o compartilhamento, a moça não se intimidou e procurou a Delegacia da Mulher, em Goiânia. Se for comprovada a culpa, o ex-amante pode ser indiciado por difamação e injúria. Se for considerado culpado, ele pode pegar até um ano de prisão.
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