A cada ano, o manuseio e a conservação imprópria de alimentos são responsáveis por 670 mil surtos de intoxicação alimentar – ocorrências que afetam, em média, 13 mil pessoas anualmente – apontam dados epidemiológicos do Ministério da Saúde. Desse total, 45% ocorrem dentro de casa.
Com a correria para preparar a tempo todos os pratos que compõem as ceias das festas de fim de ano, cresce também o risco de contaminação por doenças de origem alimentar. Os erros mais frequentes estão na cocção (assar ou cozinhar mal ou muito tempo antes do momento de consumo), na conservação (manter tempo demais em temperatura ambiente) e no armazenamento (não cobrir as embalagens e reaproveitar os restos que ficaram expostos na mesa).
O que não foi consumido na festa pode e deve ser aproveitado no dia seguinte. Para aproveitar as sobras de forma segura, entretanto, é preciso cuidado. A nutricionista Vânia Cabrera alerta para uma regra normalmente negligenciada no dia seguinte às festas: se esqueceu de guardar, despreze. Mas, e o desperdício? Calma, não é preciso colocar na mesa toda a comida que foi preparada para a ceia. O ideal, orienta a nutricionista, é por os preparos em recipientes menores, fechados, e deixar na mesa a quantidade proporcional do número de convidados. Assim fica mais fácil de armazenar na geladeira e manter tudo fresco para o momento de servir. Leia mais...