Demóstenes responde a inquérito no STF em razão de investigação da Polícia Federal que aponta envolvimento dele com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso desde o dia 29 de fevereiro por suspeita de comandar um esquema de jogo ilegal.
O pedido de liminar tinha por objetivo suspender a tramitação do inquérito até que o plenário do STF julgue ação que pede a declaração de ilicitude das gravações de conversas telefônicas entre Demóstenes e Cachoeira.
O advogado do senador, Antonio Carlos de Almeida Castro, argumenta que, na condição de senador, as escutas de telefonemas de Demóstenes só poderiam ter sido autorizadas pelo Supremo e não pela Justiça Federal de Goiás. Ainda não há data para o julgamento pelo plenário do mérito da ação.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, defende a legalidade das escutas. Para ele, a descoberta da relação entre o parlamentar e Cachoeira foi um "achado fortuito". (informações do G1).