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PT e PSB definem limite de 15 de junho para resolver impasses estaduais entre eles

Por Catia Seabra e Victoria Azevedo | Folhapress

Foto: Ricardo Stuckert

Os presidentes do PT e do PSB, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), que será seu vice na chapa, fixaram o prazo de 15 de junho, em duas semanas, para resolver entraves das duas legendas nas disputas nos governos estaduais --inclusive São Paulo.
Ainda há indefinições nos palanques dos estados de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Pernambuco.
Esses estados foram tratados em reunião na terça-feira (31), em São Paulo. Segundo relatos, Lula e Alckmin delegaram aos presidentes dos dois partidos a missão de desatar esses nós.
O presidente do PSB, Carlos Siqueira, cobrou o desprendimento do PT em estados como Rio Grande do Sul e Espírito Santo, sinalizando a possibilidade de se esforçar pela retirada da candidatura do ex-governador Márcio França em São Paulo.
Em São Paulo, maior colégio eleitoral, o PT defende a candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad, que lidera as pesquisas de intenção de voto no estado, enquanto o ex-governador Márcio França (PSB) resiste à ideia de desistir de ser candidato ao governo paulista.
"Óbvio que temos que fechar em r elação aos estados. Achamos que tem de ser de forma sistêmica e integrada. Não tem como resolver um estado e não outro. Queremos estar juntos em todos os estados. Está ai exatamente a nossa força", afirmou a presidente Gleisi Hoffmann (PT).
Para a petista, não há justificativas para o PT e PSB estarem em palanques diferentes nos estados onde ainda não há definições. "Entendemos que sair separado, enfraquece. Essa é uma eleição polarizadara. A tendência é que a polarização esteja nos estados", continuou a petista.
Carlos Siqueira afirmou ainda que, pessoalmente, nunca defendeu a ideia de pesquisa. "O critério deve ser o que é importante politicamente para fortalecer nossa unidade", disse.
"Achamos que o PT será um pouco generoso em compreender a situação do PSB e chegar em acordo em vários lugares", disse.
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