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Índice de rejeição dos candidatos à Presidência é o mais alto desde 1989, aponta jornal

(crédito: AFP)

O Jornal O GLOBO amanheceu, no sábado (14), abordando a rejeição dos pré-candidatos a presidência da República para a eleição deste ano. A porcentagem de eleitores que dizem “não votar de jeito nenhum” nos postulantes só se iguala a eleição de 1989, ano em que o país voltou a ter eleições diretas após a ditadura militar.
Pela primeira vez, um dos dois pré-candidatos mais bem colocados na preferência popular, o presidente Jair Bolsonaro (PL), ultrapassa a barreira dos 50% de rejeição em meados do ano eleitoral.
O levantamento do GLOBO realizado a partir do banco de dados do Centro de Estudos de Opinião Pública (Cesop/Unicamp), Datafolha, Ibope e Ipec, mostra ainda que o ex-presidente Lula (PT), atingiu, em março de 2022, 37% de rejeição, passando a ex-presidente Dilma Rousseff, que detinha o recorde da sigla em período semelhante da fase pré-eleitoral.
Segundo especialistas ouvidos na reportagem, um dos fatores mais relevantes para essa coincidência entre rejeição e intenção de voto é que ambos são extremamente conhecidos pela população e estabeleceram o cenário inédito, desde a redemocratização, de um presidente tentando a reeleição contra um ex-presidente.
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