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Aliados apostam em bom desempenho de Bruno em pesquisas para frear avanço de Jerônimo na capital

A boa avaliação do prefeito Bruno Reis (União Brasil) deve brecar o crescimento em Salvador do pré-candidato do PT ao governo, Jerônimo Rodrigues. De acordo com levantamento divulgado na segunda-feira (25) pelo Instituto Paraná Pesquisas, Bruno é aprovado por 69,1% dos entrevistados na capital baiana.
Os números do prefeito, inclusive, superam os do governador Rui Costa (PT), cuja aprovação chegou a 65,3% entre os entrevistados na Bahia, ainda segundo o levantamento do Instituto Paraná. A pesquisa da Paraná foi realizada entre os dias 17 e 20 de abril e ouviu 518 habitantes da capital. A margem de erro é de 4,5%.
Embora os números estejam dentro da margem de erro, o fato de a avaliação de Bruno ser maior que a de Rui faz aliados de prefeitos acreditaram que serão frustrados os planos do governador de avançar sobre o candidato do União Brasil, ACM Neto, em seu quintal eleitoral.
Para alavancar o crescimento de Jerônimo, a base do governo estadual apostou alto na atração do MDB e do presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Jr, candidato a vice na chapa.
O grupo do prefeito acrescentam, entretanto, que a boa avaliação de Bruno ocorre ainda como espólio da administração de ACM Neto, que deixou a prefeitura com aprovação superior a 80%.

Entusiasmo

A análise do Thomé de Souza é que a avaliação de Bruno deve melhorar com a intensificação de obras estruturantes e de mobilidade pela capital baiana.
Na noite de segunda-feira (25), durante a entrega da Praça Maria Nurse, em Patamares, Bruno Reis disse que já entregou 150 reformas ou inaugurações de praças desde o início de sua gestão e que pretende entregar outras 100 até o final do mandato. Ele também comemorou aprovação de sua gestão segundo o levantamento da Paraná.
“Temos 81% de aprovação. A nossa gestão é a melhor avaliada do Brasil”, disse Bruno. O prefeito, entretanto, considerou o somatório dos percentuais de quem avalia a gestão dele como ótima (12,5%), boa (32,6%) e regular (36,3%), que dá 81,4%; enquanto 7,5% consideram ruim e 8,1% péssima.
O quesito trabalhado pelos aliados é um outro, quando se perguntou aos entrevistados se eles aprovam a gestão: 69,1% responderam que sim e 25,7% disseram que não. Outros 5,2% não souberam ou não opinaram.

Por Davi Lemos
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