Uma perícia da Polícia Federal concluiu que perfurações feitas pela Vale na barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, foram o gatilho para o rompimento da estrutura. O acidente causou a morte de 270 pessoas em janeiro de 2019. Onze seguem desaparecidas.
Segundo a PF, as perfurações foram feitas com uso de uma máquina perfuratriz com injeção de água, o que dobrou a pressão na parte mais frágil da estrutura, causando o processo de liquefação — transformação do material sólido em lama. As informações foram divulgadas pelo site G1.
As perfurações verticais teriam sido iniciadas cinco dias antes do rompimento. A Vale afirma que o rompimento ocorreu por liquefação, mas que teria sido provocado devido a chuvas fortes e falta de drenagem.