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Policiais penais paralisam atividades em Feira de Santana

Policiais penais de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, fizeram uma paralisação na sexta-feira (9). A suspensão das atividades é por 24 horas.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (SINSPEB), que representa a categoria, paralisação é para reivindicar melhorias de trabalho e contra situações de abuso de poder.
De acordo com o sindicato, os agentes do Conjunto Penal de Feira de Santana protestam, ainda, contra o número baixo de policiais no Conjunto Penal de Feira de Santana, falta de equipamentos modernos de segurança, pontos cegos nas guaritas, falta de manutenção nas grades das celas, falta de policiais militares nas guaritas da muralha externa, pedem a separação de presos do regime fechado e semiaberto, e dos provisórios dos definitivos como foi determinada pela Justiça.
Por meio de nota, a direção do Conjunto Penal negou que tenha praticado abuso de poder ou conduta ilegal ou imoral nas medidas adotadas para coibir possíveis atos delituosos. Sobre as outras reivindicações, a equipe de reportagem cobrou posicionamento da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap), mas não obteve resposta.
O sindicato detalhou que sobre o abuso de poder, uma denúncia chegou à diretoria do Sinspeb, de que um policial penal teria produtos ilícitos no próprio carro e a direção do presídio não deixou ninguém sair até que todos os carros fossem revistados. No entendimento do sindicato, a medida foi abusiva e, segundo eles, trata-se de cárcere privado.
O sindicato pediu que a direção do Conjunto Penal se retrate com os agentes, pois ele teria transferido a responsabilidade do ato à segurança patrimonial. O sindicato disse ainda que irá entrar com ação junto ao Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Estadual e, protocolará ação de denúncia junto à corregedoria da SEAP.
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