Quando Evanilson foi vendido ao Porto (POR), a situação do ataque do Fluminense ficou complicada. Exceto por Fred, já experiente, mas sem sequência, o técnico Odair Hellmann não tinha no elenco uma reposição à altura do jovem goleador. Mesmo com problemas para montar o quebra-cabeças, lesões e surto de Covid-19, o Tricolor vem encontrando o caminho do gol de forma mais eficiente. Nas últimas cinco partidas, o Flu balançou a rede em todas, somando 11 gols.
Segundo melhor ataque do Campeonato Brasileiro com 22 gols, empatado com o Flamengo, o Flu aumentou o quesito eficiência nas últimas cinco partidas, incluindo a derrota para o Atlético-GO na Copa do Brasil. No entanto, o número total ainda é baixo. De acordo com números do site “SofaScore”, a média de finalizações não é alta, com 9,6.
Cabe ressaltar que a partida contra o Coritiba, quando o Tricolor fez 4 a 0, eleva muito a conta recente. Para se ter ideia, foram 15 finalizações no duelo com o atual 18º colocado, sendo sete no gol, quatro para fora e quatro travadas. Além disso, quatro grandes oportunidades e uma grande chance perdida. Contra o Bahia, por exemplo, neste domingo, foram oito finalizações, sendo apenas duas no gol, cinco para fora e um chute travado (veja mais números abaixo).
Em termos defensivos, o Flu sofre mais do que ataca, tendo 138 finalizações contra até aqui nas 15 rodadas. O lugar de onde o Fluminense mais chuta é de dentro da área. Em cinco jogos, foram 27 no total, além de 21 de longa distância. A partida que exigiu mais defesas do goleiro adversário foi o clássico com o Botafogo, que terminou empatado por 1 a 1, com seis bolas salvas por Diego Cavalieri.
Para manter a boa sequência e o crescimento no Brasileirão, o Fluminense precisará seguir sendo eficiente na frente do gol, mesmo com dificuldades para finalizar com perigo. Na próxima rodada, visita o líder Atlético-MG no Mineirão, quarta-feira, às 21h30.