A Operação Faroeste, que desmantelou um amplo esquema de vendas de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia, se prepara para entrar numa nova fase e alcançar empresários que negociavam sentenças com desembargadores presos e investigados.
Duas desembargadoras estão negociando delações premiadas, esmiuçando ligações perigosas, com concessionários de serviços públicos, infraestrutura e transportes.
No curso da operação, os investigadores já haviam encontrado evidências de venda de sentenças para grandes empresários baianos, geralmente envolvendo questões fundiárias.
Desde então, diversas denúncias começaram a chegar na sede da PGR e da PF na Bahia, já a partir de dezembro de 2019.
As informações são da revista Época.