A juíza federal Gabriela Hardt, da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, mandou ontem (26) o ex-deputado Eduardo Cunha, preso pela Operação Lava Jato, para prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica por causa da pandemia do novo coronavírus.
O político tem 61 anos e, por isso, se enquadra no grupo de riscos da doença, que causa mais morte entre os idosos.
“Considerando a excepcional situação de pandemia do vírus Covid-19, por se tratar o requerente de pessoa mais vulnerável ao risco de contaminação, considerando sua idade e seu frágil estado de saúde, substituo, por ora, a prisão preventiva de Eduardo Consentino da Cunha por prisão domiciliar, sob monitoração eletrônica", diz trecho da decisão.
O ex-deputado poderá receber visitas de parentes até terceiro grau, advogados, profissionais de saúde e 15 pessoas de uma lista que deverá ser aprovada pelo Ministério Público Federal (MPF).
A defesa de Cunha afirmou, por meio de nota, que "Eduardo Cunha já tem, o devido prazo para progredir de regime, e há anos seu estado de saúde já vinha se deteriorando. Hoje, fez-se justiça".