Uma mulher convive com uma marca indesejada no rosto há 13 anos em Salvador. Midiam Oliveira, 28 anos, mora no bairro de Pirajá com a família e teve as letras "A" e "E" tatuadas na testa na adolescência por vingança.
Ela conta que estava em uma praça com as amigas, quando um homem chegou e se mostrou interessada em uma das colegas da vítima. A jovem não quis se relacionar com o acusado e ele culpou Midiam pela situação.
A jovem contou que foi levada para uma casa abandonada, teve as mãos amarradas e as letras tatuadas na testa. A vítima disse que a intenção do homem era fazer todas as vogais, mas não conseguiu. A mãe da jovem contou que a filha chegou em casa chorando e mostrando a tatuagem.
A mulher relatou que, na época, não fez a denúncia á polícia, pois a menina era muito desobediente, dava trabalho para a família e ficava dias desaparecida. De acordo com a mãe, um especialista já diagnosticou que a jovem sofre de distúrbio psicológico, mas Midiam não quer fazer tratamento. Mãe e filha pedem um tratamento estético para que as marcas deixadas em seu rosto por vingança sejam removidas. A jovem conta que não é feliz, diz que sofre nas ruas com as pessoas tirando "sarro" dela e a chamam de "A E".