Texto: Ascom Ibicaraí - Fotos: Ascom/Sesab
O prefeito de Ibicaraí, presidente da Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudeste da Bahia (Amurc) e presidente do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Litoral Sul (CDS) Lenildo Santana, participou na última quarta-feira, 7, na Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), em Salvador, de uma audiência com o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas. Lenildo estava acompanhado do deputado estadual Rosemberg Pinto, do secretário Municipal de Saúde, Pinheiro Farias e do vereador Klaus Farias, além de prefeitos, deputados, secretários municipais de Saúde e equipe técnica da Sesab.
A reunião foi para tratar da questão emergencial que passa a saúde na região Sul do Estado. Entre os diversos assuntos pautados a recomposição do teto de financiamento para a área da saúde, pactuado entre União e Estado, para a cidade de Itabuna (centro regional de atendimento) foi o tema central.
Foi apresentado ao novo secretário o quadro atual da saúde de Itabuna e dos municípios circunvizinhos por parte dos demais prefeitos presentes.
A equipe técnica da Sesab aproveitou para atualizar o novo secretário das últimas reuniões que vem acontecendo há mais de 1 ano sobre o assunto. Por sua vez Fábio Vilas-Boas se comprometeu em restabelecer o aporte de 2 milhões de reais que não é repassado pelo Estado para Itabuna (referência de saúde na região Sul), desde novembro de 2014. Este valor, somados aos 7 milhões repassados pela União, totalizavam o piso de 9 milhões de reais.
Vilas-Boas disse que o novo governo pretende fortalecer a Saúde do estado melhorando os hospitais de pequeno porte e a atenção básica, desafogando as unidades de alta complexidade. O secretário deixou claro que a meta é colocar mais 2.500 leitos em todo o Estado nos próximos anos.
Para Lenildo Santana a união entre os municípios e a participação e a vontade dos governos do estado e federal em procurar melhoras para a Saúde regional é um indicador positivo. Lenildo viu com bons olhos o restabelecimento dos 2 milhões de reais que haviam sido cortados no final do ano passado e a perspectiva de reaparelhar os hospitais de pequeno porte, lembrando que Ibicaraí e Floresta Azul têm pequenos hospitais que com um pouco de investimento, reativando seus centros cirúrgicos, podem voltar a fazer pequenas cirurgias, desafogando grandes centros como Itabuna e Ilhéus.