A família real britânica negou, nesta sexta-feira, que tenha havido "qualquer sugestão de conduta imprópria com menores de idade" por parte do príncipe Andrew, filho da rainha Elizabeth 2ª, após ele ser citado em um caso investigado pela Justiça americana. Uma mulher mencionou Andrew em um documento protocolado nesta semana em um processo judicial na Flórida que investiga como promotores federais lidaram com o caso que levou à condenação do financista Jeffrey Epstein, por delitos sexuais, em 2008.
A mulher alega que foi forçada a ter relações sexuais com o príncipe entre 1999 e 2002, quando era menor de idade. O Palácio de Buckingham, sede da família real, disse que não comentará os detalhes do processo judicial.Mas uma porta-voz do palácio afirmou que se trata de "um caso civil antigo e em tramitação nos Estados Unidos, e o duque de York (príncipe Andrew) não é uma das partes envolvidas. Mas, para evitar dúvidas, qualquer sugestão de conduta imprópria com menores de idade é categoricamente uma inverdade".
A mulher diz ter sido forçada por Epstein a ter relações sexuais com outros homens. Ele diz que teve relações sexuais com o príncipe em Londres, Nova York e em uma ilha caribenha privada, de posse do financista americano - quando tinha 17 anos. O príncipe britânico já havia sido alvo de críticas por sua antiga amizade com Epstein. Os dois foram fotografados juntos em dezembro de 2010, depois de o milionário ter cumprido pena de 18 meses de prisão por abordar uma menor de idade para prostituição. Andrew também visitou Epstein em sua casa na Flórida ao longo dos últimos anos. (Terra)